“Eu
quis saber da minha estrela-guia
Onde
andaria meu sonho encantado
(...)
E
quando o brilho do amor chegar
Eu
quero é mais brincar, melhor é ser criança
Uni-duni-duni-tê,
ooooh
Salamê-minguê,
ooooh
O
sorvete colorê
Praça Hans Klussmann em 2013, após revitalização pela Prefeitura. (Créditos da imagem: http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?id=4301180 . Acesso em 30/08/2015) |
Nostalgia da infância
e vontade de mostrar um cantinho pouco conhecido da cidade, até para muita
gente que mora perto, levou o Real no Rio até a Rua Saboia Lima, na Tijuca,
onde se encontra um dos grandes recantos do bairro: a Praça Hans Klussmann,
mais conhecida como “a praça dos bichinhos de pedra”.
Placa da Praça Hans Klussmann (Foto: Luiz Bettencourt) |
Vista da Praça Hans Klussmann (Foto: Luiz Bettencourt) |
Animais da fauna brasileira,
de outros países e até já extintos; sereia, saci e bumba-meu-boi; boneca Emília e Visconde de
Sabugosa; réplicas de pirâmide, coreto e navio. Todas essas esculturas ficam em
harmonia com a natureza e o espaço urbano.
Bumba-meu-boi (Foto: Luiz Bettencourt) |
Ao fundo encontra-se
a nascente do Rio Trapicheiros, que na ocasião da visita estava com baixíssima
vazão devido à estiagem, mas, mesmo assim, não deixava de garantir o delicioso
barulhinho da água correndo.
Escultura de uma foca, coberta por limo, às margens do Rio Trapicheiros, em trecho onde há uma pequena represa (Foto: Luiz Bettencourt) |
Encontramos a praça
precisando de alguma intervenção nas pinturas e na remoção do limo e da
vegetação que cresce sobre as esculturas. Em 2013, depois de longo período de
degradação, a Prefeitura do Rio realizou uma restauração na praça, vindo a
entregar, em maio daquele ano, além de todas as esculturas com uma nova
pintura, uma placa contando a história da praça. Nessa placa, diz o texto que:
“Em meados dos anos 70 (Séc. XX), o Professor Paulo de
Tarso idealizou e construiu essa mini floresta povoada de bichinhos,
personagens saídos do folclore e das histórias infantis para o encanto de seus
filhos e amigos.
As esculturas rígidas de argamassa e ferro em cores
vibrantes executadas pelas mãos e custos do autor formam um conjunto de arte
Naif, reconhecidos como patrimônio artístico da cidade do Rio de Janeiro.
Reverenciado pelos cariocas, este é um espaço único, onde
gerações de crianças têm um encontro marcado com a natureza e a fantasia.”
Placa com a história da praça. (Foto: Luiz Bettencourt) |
Com a ação do tempo e
da natureza, pois o local é úmido e, por conta das árvores, recebe pouca
luminosidade solar, novas obras de manutenção se fazem necessárias, pois a
pintura de dois anos atrás já se desgastou. De qualquer forma, apreciamos e
recomendamos a visita.
O local é de fácil
acesso: a praça fica no final da Rua Saboia Lima, que tem início na Praça
Gabriel Soares, onde fica o ponto final da linda de ônibus 409 (Sáenz
Peña-Horto/Jardim Botânico). A rua é bucólica, segura e, apesar de ser um pouco
íngreme no início, a mudança no ar e no clima, percebida claramente à medida
que nos aproximamos do rio e da floresta, compensa qualquer esforço.
Esculturas da praça, no lado de frente para a rua Saboia Lima. (Foto: Luiz Bettencourt) |
A quem acompanha o
blog, deixamos a recomendação desse programa, que depois pode ser esticado com
uma passada no bar/restaurante Nosso Churrasqueto, na praça Gabriel Soares.
À Prefeitura do Rio,
deixamos nosso pedido de que cuide com mais carinho desse lugar tão especial
para a nossa cidade, lugar onde as crianças em idade podem viver momentos para
se lembrar para sempre, e as crianças em coração podem recuperar suas melhores
memórias!
Dinossauros no seu melhor lado! (Foto: Luiz Bettencourt) |
Agradecimentos:
Ao fotógrafo Luiz Bettencourt, por mais um momento de parceria e pelo esforço, apesar das dificuldades impostas pela (falta de) luminosidade no local, para fazer bons registros.
Ao grupo de visitantes que encontramos no caminho, pelo entusiasmo que nos fez ver que fizemos uma ótima escolha!
O local da PRAÇA NUNCA esteve abandonado. Precisa sim de conservação constante feita pela ASSOCIAÇÃO DE MORADORES. Pessoas estranhas a rua se juntaram pra pedir "donativos". Não precisamos de nada disso. O CORETO da Praça foi restaurado pelos próprios moradores. A Prefeitura não faz a manutenção e nem a limpeza urbana que é feita por um varredor contratado pelos MORADORES DA RUA. No entanto pessoas estranha a Rua estão promovendo Vaquinha e convidando centenas de pessoas para o local que não comporta nem 20 pessoas.
ResponderExcluirImportante recebermos essa informação agora, quase 6 anos após a publicação da matéria. Vimos, em outro blog, fotos da praça recuperada e ficamos muito felizes.
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluir